A mediação é um procedimento positivo e participativo, onde as partes são empoderadas para resolverem seu próprio conflito. O mediador está ali como um facilitador de diálogo para que as mesmas tomem consciência do conflito, possam enxergar o lado da outra parte, e também, novas possibilidades de solução que beneficie a todos. A sessão é conduzida pelo mediador que se baseia nas técnicas usadas na mediação, conciliação e outros métodos adequados de resolução de conflitos. Vale lembrar que os advogados são sempre bem vindos durante as sessões, para auxiliar as partes em eventuais questionamentos jurídicos e trazer mais segurança.
Já os processos judiciais, são conduzidos por um juiz e cada parte é auxiliada por seu advogado. As provas e documentos são analisados e a decisão ocorre conforme as leis e dissernimento do judiciário. O que antes era um ponto positivo, hoje se traduz em morosidade e altas despesas, pois o judiciário tem mais processos para analisar e julgar do que suporta, isso faz com que as decisões demorem mais para serem tomadas e a efetiva resolução esteja cada vez mais distante.
Conheci a mediação em 2019 e logo me identifiquei. Comecei a estudar mais sobre, entender como ela se encaixa no poder judiciário e como poderia se encaixar na minha profissão, a advocacia.
Depois de fazer cursos, assistir palestras e acompanhar diversos profissionais nessa área, passei a enxergar a mediação como uma ferramenta que pode ser usada em todas as profissões jurídicas. Trazendo enorme benefício não só para as partes, mas também para os profissionais que a aplicam e a encaram como ferramenta de vida também.
A mediação está crescendo no Brasil, sendo muito incentivada e utilizada pelas legislações e tribunais brasileiros, que já demonstram um resultado positivo na diminuição de conflitos e aumento de acordos feitos em litígios.